Hoje falaremos de dois textos, um deles chamado a patologia do tédio e o outro o novo sentido do tato. Iniciaremos pelo texto que fala sobre a patologia do tédio.
É dito como fato no texto que a maioria dos organismos para de responder a estímulos com uma repetição muito grande, e isso pode ser visto facilmente no nosso dia a dia, onde as pessoas que têm um trabalho monótono perdem a vontade de fazê-lo, se aborrecem com ele. Isso é totalmente normal porque nós evitamos ficar em monotonia.
O texto nos mostra um estudo onde eles pagaram algumas pessoas para fazer nada num quarto, sozinhos, deitados por alguns dias onde eles tinham seus sentidos de tato, audição e visão comprometidos, mas tinham acesso a comida e banheiro normalmente. Essas pessoas entraram no experimento pensando usar esse tempo para pensar na vida deles, mas eles relataram sentir um bloqueio, uma dificuldade de raciocínio por culpa desse isolamento. Os pesquisadores fizeram três testes onde o resultado da maioria o desempenho dos estudados foi perturbado.
Nos testes, um deles o qual chamou minha atenção foi o que eles ouviram um áudio afirmando a existência de fantasmas, e, por influência do isolamento, depois de ouvi-lo eles demonstraram medo de ver fantasmas no quarto, não é dito se eles acreditavam ou não em fantasmas, mas a meu ver, o isolamento alterou tanto a percepção de realidade que até aqueles que não acreditavam em fantasmas ficaram com medo por manterem aquele áudio na cabeça e começarem a imaginar coisas. Outra parte do relato das pessoas que ficaram isoladas que me chamou a atenção foi eles afirmarem que, depois de um tempo confinados, eles começaram a ver imagens e alucinações tanto visuais quanto auditivas, e que chegavam até a interagir com eles. Eu nunca imaginaria que o tédio era capaz de fazer com que seu corpo fizesse você ver/ouvir coisas pra suprir aquela necessidade de sair da monotonia que ele não suporta mais, é algo surpreendente pra mim, porque eu já associei alucinações com diversas coisas, mas com o tédio nunca tinha imaginado.

O texto nos mostra o estudo da NASA que desenvolveu um macacão táctil, que explora as reações do tato para salvar a vida de pilotos militares, evitando que os mesmos não percam a localização no espaço, ou seja, que eles saibam se estiverem voando pra cima, ou se aproximando do chão etc, onde ele toca certas partes do corpo para que o piloto se atente ao deslocamento do avião, pois é visto que o tempo de reação do tato é duas vezes mais rápido que a visão, e poderia salvar vidas. A verdade é que, a importância da experiencia pra mim nem foi muito nessa parte de desenvolvê-la para pilotos, mas sim para que ela se desenvolva para ajudar aqueles que possuem limitações em outros sentidos nossos, como por exemplo aqueles que tem problemas de visão. Isso seria um avanço enorme para eles pois, se esse macacão os avisasse de obstáculos, de localização no espaço em que eles estão andando seria um algo a mais pra independência deles, porque por mais que muitos que possuem essa necessidade sejam independentes ao caminhar, isso seria um algo a mais para aqueles que não se sentem seguros a andar por ai sozinhos, até porque, as nossas estradas e caminhos públicos que todos temos que usar são bastante complicadas para quem tem todos os sentidos aguçados, quem dirá para aqueles que possuem limitações. Se o mesmo for desenvolvido para eles, eu acho que seria de uma importância enorme, pois é algo que ajudaria no cotidiano deles consideravelmente ao meu ver.
REFERÊNCIA:
Heron, W. (1977) A patologia do tédio. Psicobiologia: as bases biologicas do comportamento. Rio De Janeiro: LTC.
Schrope, M. (2001). O novo sentido do tato, New Scientist, 2 de Junho, 30-33.
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