O texto a ser comentado hoje é um pouco extenso em questão de conteúdo, pois aborda várias perspectivas da interação humana, como por exemplo, como conhecemos as pessoas que interagimos, como influenciar pessoas, nossos sentimentos prós e contra objetos sociais e por que somos agressivos e quando ajudamos os outros.

Mas para percebermos as pessoas a nossa volta, segundo a psicologia, temos várias etapas, onde essas etapas precisam que nossos sentidos estejam bons e as condições ambientais também estejam boas. Segundo Fritz Heider, as pessoas costumam culpar os fatores internos (personalidade etc) das outras pessoas quando as mesmas agem de forma reprovável ou errada. Já quando a própria pessoa age de forma errada, ela culpa fatores externos (o contexto, outras pessoas). Isso nenhum de nós pode dizer que é mentir, basta nós olharmos pra nossas atitudes diárias, eu mesmo já fiz isso muitas vezes, admito. Para comprovar que fazemos isso temos o outro lado da explicação, como quando temos êxito em algo, quando temos sucesso nós atribuímos esse sucesso as nossas próprias qualidades, ou seja, temos um tendencionismo auto-servidor, ou seja, ao meu ver quer dizer que adequados o sucesso ou insucesso de nossas ações ao que nos fará sentir melhor, pois quando temos sucesso atribuídos as nossas qualidades, é mérito nosso, e quando erramos e culpamos as externalidades, aquilo não nos pertence.
Assim, é afirmado no texto e eu concordo plenamente que, nós fazemos a maioria das atribuições baseadas no que queremos ver, ou seja, elas são afetadas por erros e nossas tendências.
No texto temos uma "fórmula" de sabermos se o fato da ação foi interno ou externo. Nessa fórmula temos que ter o consenso, a consistência e a nitidez. Quando tempo alto consenso, alta consistência e alta nitidez com a sociedade, a causa é atribuída a um fator externo pois o social quem influenciou a ação. Já se o oposto acontecer é porque a causa foi um fator interno, pois a pessoa não foi coagida socialmente a agir assim, ela agiu de tal forma porque é algo dela, interno a ela.
Passando para o tópico seguinte, o que nos mostra como influenciamos as pessoas ou somos por elas influenciados. É dito que estamos constantemente tentando mudar o comportamento alheio, e é extremamente verdade ao meu ver. Quando meus irmãos ou amigos fazem algo que julgo errado eu tento uma intervenção de que aquilo não está certo e que deveria ser feito de outra forma, ou seja, estou tentando influenciar a pessoa a fazer o que eu julgo certo. E nós temos a influência social, que todos sabemos que cada sociedade tem uma e por isso cada povo tem características marcantes diferentes uns dos outros.
Na base de toda influência está o poder, pois o poder caracteriza uma influência potencial, ou seja, com aquele poder aquela pessoa tem o potencial de provavelmente influenciar a pessoa que ela tem poder sobre. Nessa questão de poder, nós temos vários tipos. São eles o poder de coerção, de recompensa, de referência, de conhecimento, legítimo e de informação. Cada poder funciona de uma forma, o de coerção é quando uma pessoa tenta coagir a outra de alguma forma; já o de recompensa se dá algo para a pessoa agir de tal forma; de referência é quando a pessoa que detêm poder sobre a outra é visto como referência a ser seguida; de conhecimento que é quando a pessoa tem mais conhecimento daquilo que você, logo você a obedece; legítimo é aquele dito como autoridade, e nos é passado sua legitimidade nossa vida toda; e por fim o poder de informação, o qual é o que se utiliza da informação sobre tal tema para convencimento. Os poderes de coerção e de recompensa são pouco eficazes pois a pessoa coagida só fara aquilo na frente do detentor do poder e o da recompensa só agirá assim frente a recompensa, não há aprendizado. Ao meu ver, e acho que ao ver dos psicólogos também, o melhor poder é o de informação, pois lhes é passado a informação pelo detentor do poder, e a pessoa tira suas próprias conclusões dessas informações, ou seja, ela aprende o que é melhor e age da forma que ela julgou mais coerente com as informações.
Há também formas de persuasão, são elas o princípio do contraste (ex: você quer 10 reais, pede 1000 e a pessoa nega dizendo ser muito, então pede 10, que perto de 1000 é muito pouco e a pessoa lhe dá, você estabeleceu um contraste para conseguir o que queria), a regra da reciprocidade (você fez X pela pessoa, logo ela lhe fará Y porque você fez X por ela e ela deve isso a você) e a comprovação social (usa da pressão social, ou seja, nos adequamos aos outros pois não gostamos de ser diferentes, então os outros estão conosco fazendo isso, logo posso fazer).
Mudando de tópico e indo para as atitudes sociais, os nossos sentimentos prós e contra objetos sociais. Nós todos temos atitudes, que podem ser contra algo ou apoiando algo, ou seja, somos prós ou contra certas coisas. Segundo o texto, a atitude tem componentes, sendo eles o afetivo (sou pró ou contra), cognitivo (os pensamentos) e comportamento (prontidão para responder a atitude).
A verdade é que para que as atitudes sejam coerentes é preciso que o afetivo, cognitivo e o comportamento estejam seguindo a mesma ideia, ou seja, se sou comunista, penso como comunista, tenho afetividade como, devo me comportar como, seguindo as ideias comunistas. Há casos de pessoas que pensam no comunismo como o certo, tem afetividade, mas ao agir agem como capitalistas, ou seja, não há coerência. Assim, se não há coerência então a atitude daquela pessoa produziu um comportamento incompatível, incoerente com seus pensamentos.
Mudança de atitude, algo tão falado pelas pessoas na rua "a partir de hoje eu vou mudar isso". Pelo que vimos no texto, é complicado mudar atitudes, pois elas envolvem diversas questões do ser humano, seu afetivo, seus pensamentos, como a pessoa se comporta. O que compreendi é que, para conseguirmos mudar de atitude é preciso que nós mesmos criemos razões nossas para mudar de atitude. Por exemplo, eu fumo. Minha família quer que eu pare de fumar e me falam os males do fumo etc etc, não me convencem, não crio minhas próprias razões para parar de fumar. Posso até parar por um tempo para agradá-los ou para eles pararem de encher o saco, mas depois de um tempo posso voltar, porque não formulei isso na minha cabeça, aquilo não é meu, não sou eu quem quero mudar de atitude, estão querendo que eu mude, e eu só irei mudar de atitude verdadeiramente quando eu fizer essa vontade de mudança pessoal, ou seja, essa vontade seja verdadeiramente minha, eu veja motivos para tal mudança, se não não haverá mudança concreta.
A última perspectiva que vou comentar é a que pergunta: Por que somos agressivos e quando ajudamos os outros? Pra começar temos que definir agressão. Agressão é qualquer comportamento cuja a finalidade seja causar dano aos outros, ou seja, tem de haver intenção, segundo essa definição, pois se eu causei o dano a alguém mas não tinha intenção, ou se eu tentei causar danos mas não consegui a agressão não existiu.
Isso nos leva ao estudo de Milgram, que foi o texto de semana passada, onde as pessoas davam supostos choques numa pessoa por erros cometidos por ela. A intenção ali ela corrigir, ao meu ver, não causar danos ao outro, assim a agressão não aconteceu. Isso de não ter havido agressão nesses casos me incomoda um pouco, e acho que incomodava a muitas pessoas, logo a psicologia definiu isso como "crimes de obediência". Crimes de obediência são atos condenáveis feitos em cumprimento de ordens de superiores, ou seja, soldados que mataram outros na guerra porque superiores mandaram, pessoas que matam/batem em alguém porque outro alguém mandou, podem não ter cometidos agressão pela definição, mas cometeram crimes de obediência, pois alguém por trás deles mandou que eles causassem danos a outros, eles obedeceram. Seria muito fácil se livrar da agressão se usássemos ao pé da letra a definição dita anteriormente, mas ainda bem que alguém condenou esses atos pois se não tivessem definido, muitos alegariam não terem cometido agressões.
Mas é a agressividade, surge de onde? No texto vemos que é muito difícil atribuirmos a agressividade a um só fator. Eu concordo com isso, cada pessoa agressiva tem seus motivos para ser assim, seja o social, a influência, por gostar disso, por definição mental. A razão da agressividade em uma pessoa são várias, e se definir a agressividade em uma pessoa é complexo, definir a agressividade universalmente, ao meu ver, é impossível.
Agora passando para a parte de "quando ajudamos os outros?". Nós temos a ajuda altruísta (ajuda sem querer retribuição, é gratuita) e a ajuda na qual queremos algo em troca. Mas a ajuda aos outros, independente de ser altruísta ou não, sua ação depende se estamos sozinhos ou em grupo.
Quando estamos só temos uma maior tendência em ajudar, e isso é real, se pararmos pra analisar nossa vida, quando alguém está passando mal na sua frente, você vai lá e ajuda quase que imediatamente, liga pro SAMU, bombeiros, o que for, pois a sua ajuda pode salvar aquela pessoa, ou seja, por estar sozinho, a imagem de que só você pode ajudar te impulsiona a ajudar. Então estar só favorece a ajuda. Já quando estamos em grupo, ocorre um fenômeno chamado de difusão da responsabilidade, algo que não fazemos apenas quando alguém precisa de ajuda e sim no nosso dia a dia, ou seja, por terem muitas pessoas, a responsabilidade é difusa, ou seja, não é só minha, não depende de mim, eu jogo a responsabilidade pro outro. E se todos jogarem a responsabilidade pro outro acaba que ninguém age. Assim, é importante prestarmos atenção nisso, pois isso pelo menos me ensinou que, independente de estar só ou com alguém, é minha responsabilidade ajudar, se as circunstâncias permitirem, pois se eu não fizer, talvez ninguém faça e alguém sofreu danos porque ninguém teve a atitude de agir. Como a imagem ao lado diz, "atitude é uma coisas pequena que faz uma grande diferença.", e a falta de atitude também faz uma grande diferença, se pararmos pra pensar.
Se refletirmos sobre tudo que o texto disse, talvez nos tornemos pessoas mais dispostas a ajudar os outros, a entender e aceitar os outros, e se precisarmos influenciar alguém para o bem, já sabemos os melhores caminhos. Melhorarmos como pessoa é fundamental, e ao meu ver o texto me ajudou a ver alguns erros meus e tentar consertá-los, e sabendo a dificuldade da mudança na atitude, eu espero melhorar. E espero que quem o ler também pense assim. Logo, esse texto é de suma importância pois se ajuda a melhorarmos como seres humanos, ele tem grande valor.
REFERÊNCIA:
A verdade é que para que as atitudes sejam coerentes é preciso que o afetivo, cognitivo e o comportamento estejam seguindo a mesma ideia, ou seja, se sou comunista, penso como comunista, tenho afetividade como, devo me comportar como, seguindo as ideias comunistas. Há casos de pessoas que pensam no comunismo como o certo, tem afetividade, mas ao agir agem como capitalistas, ou seja, não há coerência. Assim, se não há coerência então a atitude daquela pessoa produziu um comportamento incompatível, incoerente com seus pensamentos.
Mudança de atitude, algo tão falado pelas pessoas na rua "a partir de hoje eu vou mudar isso". Pelo que vimos no texto, é complicado mudar atitudes, pois elas envolvem diversas questões do ser humano, seu afetivo, seus pensamentos, como a pessoa se comporta. O que compreendi é que, para conseguirmos mudar de atitude é preciso que nós mesmos criemos razões nossas para mudar de atitude. Por exemplo, eu fumo. Minha família quer que eu pare de fumar e me falam os males do fumo etc etc, não me convencem, não crio minhas próprias razões para parar de fumar. Posso até parar por um tempo para agradá-los ou para eles pararem de encher o saco, mas depois de um tempo posso voltar, porque não formulei isso na minha cabeça, aquilo não é meu, não sou eu quem quero mudar de atitude, estão querendo que eu mude, e eu só irei mudar de atitude verdadeiramente quando eu fizer essa vontade de mudança pessoal, ou seja, essa vontade seja verdadeiramente minha, eu veja motivos para tal mudança, se não não haverá mudança concreta.
A última perspectiva que vou comentar é a que pergunta: Por que somos agressivos e quando ajudamos os outros? Pra começar temos que definir agressão. Agressão é qualquer comportamento cuja a finalidade seja causar dano aos outros, ou seja, tem de haver intenção, segundo essa definição, pois se eu causei o dano a alguém mas não tinha intenção, ou se eu tentei causar danos mas não consegui a agressão não existiu.
Isso nos leva ao estudo de Milgram, que foi o texto de semana passada, onde as pessoas davam supostos choques numa pessoa por erros cometidos por ela. A intenção ali ela corrigir, ao meu ver, não causar danos ao outro, assim a agressão não aconteceu. Isso de não ter havido agressão nesses casos me incomoda um pouco, e acho que incomodava a muitas pessoas, logo a psicologia definiu isso como "crimes de obediência". Crimes de obediência são atos condenáveis feitos em cumprimento de ordens de superiores, ou seja, soldados que mataram outros na guerra porque superiores mandaram, pessoas que matam/batem em alguém porque outro alguém mandou, podem não ter cometidos agressão pela definição, mas cometeram crimes de obediência, pois alguém por trás deles mandou que eles causassem danos a outros, eles obedeceram. Seria muito fácil se livrar da agressão se usássemos ao pé da letra a definição dita anteriormente, mas ainda bem que alguém condenou esses atos pois se não tivessem definido, muitos alegariam não terem cometido agressões.
Mas é a agressividade, surge de onde? No texto vemos que é muito difícil atribuirmos a agressividade a um só fator. Eu concordo com isso, cada pessoa agressiva tem seus motivos para ser assim, seja o social, a influência, por gostar disso, por definição mental. A razão da agressividade em uma pessoa são várias, e se definir a agressividade em uma pessoa é complexo, definir a agressividade universalmente, ao meu ver, é impossível.
Agora passando para a parte de "quando ajudamos os outros?". Nós temos a ajuda altruísta (ajuda sem querer retribuição, é gratuita) e a ajuda na qual queremos algo em troca. Mas a ajuda aos outros, independente de ser altruísta ou não, sua ação depende se estamos sozinhos ou em grupo.

Se refletirmos sobre tudo que o texto disse, talvez nos tornemos pessoas mais dispostas a ajudar os outros, a entender e aceitar os outros, e se precisarmos influenciar alguém para o bem, já sabemos os melhores caminhos. Melhorarmos como pessoa é fundamental, e ao meu ver o texto me ajudou a ver alguns erros meus e tentar consertá-los, e sabendo a dificuldade da mudança na atitude, eu espero melhorar. E espero que quem o ler também pense assim. Logo, esse texto é de suma importância pois se ajuda a melhorarmos como seres humanos, ele tem grande valor.
REFERÊNCIA:
Rodrigues, A. (1992) Psicologia social para principiantes:estudo da interação humana. Rio de Janeiro: Vozes.
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